Saudade, vá, entra à vontade
Porque eu já esperava que fosses voltar
Com esses teus olhos tão verdes
Falando de esperança para me tentar.
Saudade, senta-te à vontade
E dá-me notícias que trazes de alguém
Passado, porque tudo passa
E até tu, saudade, vais passar também.
Não há dois dias
Nunca iguais
E eu quero viver cada dia
Como nunca mais.
É bem possível que amanhã
Ainda me peças para voltar atrás,
Mas ouve, o que passou passou,
Nada se repete, para mim tanto faz.
É bem possível que outro amor
Cresça em mim em flor da cor do jasmim.
O improvável acontece
E até tu, saudade, vais chegar ao fim.
Não há dois dias
Nunca iguais
E eu quero viver cada dia
Como nunca mais.